Caio começou com as primeiras palavrinhas com 10 meses. “papá” e “mamã” (o papá veio primeiro, para felicidade do papai e frustração da mamãe – como assim, eu que carreguei no-ve-me-ses-na-bar-ri-ga e ele fala primeiro papá!!!). Brincadeiras a parte, não foi esse desespero todo, mas confesso que ia amar ainda mais se a primeira fosse mamã.
Até aí tudo bem, sou Fono, olhar super atento a isso. Depois de mamã e papá, veio “Abu” para coca-cola! O pai molhou a boca do bichinho e o encanto foi imediato. Daí em diante, a comunicação foi avançando, mas somente com sons ou pedacinhos da palavra (bola era bó, moto era brrrr, Barney era bá, homem-aranha era tsss, e por aí vai...). E aí, Caio fez 1ano e 2ms, 1 ano e 4ms, 1 ano e 6ms e na-da!
A mãe Fono começou a ficar preocupada (ou melhor, desesperada). Trabalho com isso todos os dias, estimulação de fala, linguagem ,etc.. fica difícil controlar a expectativa, mesmo considerando que meninos, em geral, têm um desenvolvimento mais tardio de fala.. Lógico que rolou uma avaliação, com tantas titias Fono não podia deixar escapar. E, nesses casos, avaliação de mãe não vale.
A parte boa é que, de umas semanas pra cá, tenho respirado mais aliviada porque o pequeno descobriu que não existem só sons e sílabas para se comunicar. Continua ainda com todo o seu repertório de sons para algumas coisas, mas tem repetido muito do que ouve. E eu, como sempre babando, achando isso o maior barato. Aquele ser fofo tão pequenino, com aquela voz grossa, aprendendo a expressar tudo o que quer (e o que não quer também....ahhh, essa parte é difícil.....).
E, para completar minha felicidade, hoje eu acordei com um beijo e um “ti amu”. Existe felicidade maior! Ele sabe que eu fico tooooda derretida com essa novidade e resolveu caprichar logo de manhã cedo. Esse mérito também é do papai, que treinou, treinou (massacrou, rsrs) pra sair o te amo mais especial do mundo.
Bjos, Vanessa
